sexta-feira, 31 de maio de 2013
Porque hoje acaba o prazo
Guilherme, esquece a política, eu preciso desesperadamente de um TOC.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Da Tribuna [Jornal do Centro]
2. A crise quando nasce não é para todos: Existe uma saudável esquizofrenia na vida política portuguesa, esta condição é o sal que anima discussões populares e páginas de jornais. Sejamos honestos, qualquer povo romântico gosta de um bom “cafajeste”. Quem não se recorda de autarcas satisfeitos pois a limitação de mandatos apareceu em boa altura, afinal de contas todos precisamos de descanso, para logo depois afirmarem que tinham sido “expulsos” do jogo sem razão aparente e, quais velhas glórias, sonham com o regresso? Se é deste golpe de rim que o meu povo gosta, as coisas mudam de figura quando se fala de dinheiro em época de crise. Segundo o líder da distrital do PSD: "Não fazia sentido, num momento em que o país está a passar dificuldades, que se fizesse uma campanha com ostentações e festas", rematando a questão com um afirmativo "Não vamos prometer o que não podemos cumprir e vamos assentar sempre numa mensagem de verdade e sem ilusões". Se Mota Faria, e bem, apelou à contenção de custos na campanha eleitoral laranja, uma vez que o país se encontra sob assistência financeira, a candidatura de Almeida Henriques tratou de ignorar olimpicamente o presidente da distrital, povoando a cidade de outdoors. É sempre mau prenúncio começar a campanha eleitoral assumindo uma posição, mas, na prática, fazer exactamente o seu oposto. E convenhamos, tal como Mota Faria percebeu, em época de aperto financeiro um pouco de decoro nunca matou ninguém.
3. Época de Incêndio: Todos nós sabemos qual a importância do Corpo de Bombeiros Municipais. Se o leitor não entende o que lhe digo vá à sua cozinha ligue o gás, espere dez/quinze minutos, e acenda um fósforo. Agora, entendeu a ideia? Então está na hora de saber que os Municípios têm responsabilidades nesta matéria, também deve ser alertado para o facto do orçamento dos corpos de bombeiros ser curto havendo a necessidade de rentabilizar os meios existentes. O amigo desse lado do jornal, também deve ter em conta que o responsável máximo da Protecção Civil Municipal é o simpático presidente da autarquia, sendo que nada justifica o vazio que há a respeito desta matéria neste Concelho, estando inclusive em incumprimento perante a Lei 65/2007 dada a falta de um serviço Municipal de Protecção Civil. Mas o que é que a cidade espera dos Bombeiros Municipais? Espera um serviço que funcione, que responda eficazmente à população e que sensibilize na época de inverno através de acções nas escolas e nas juntas de freguesia. Como todos sabemos, ninguém está livre de um acidente. Em caso de não haver capacidade de resposta, o processo, pela falta de socorro, segue em nome do presidente da autarquia? Alguma coisa tem de mudar, a actual situação é um completo desrespeito pela população.
In: Jornal do Centro
Praça da República
Vamos ver.... Nesta praça, temos o Bruno, o Fernando, o Telmo, o Rui, o Renato e claro está a Graça.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Post extra-ordinário
José Junqueiro, com razão, afirma que fazer coisas não tem nada de extraordinário. É verdade, em toda a minha vida, já devo ter feito duas ou três coisas e posso garantir que isso em nada é extraordinário. Mas o que seria realmente extraordinário era ouvir estes senhores a discutir a cidade, afinal de contas é para isso que eles estão cá. O amigo Junqueiro avança? Se é para falar do governo podemos esperar pelas legislativas.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
O Senhora da Beira, do Senhora da Beira
Segundo a VFM: "Hélder Amaral escusou-se a confirmar se Fernando
Figueiredo, Coronel do Exército na Reserva, antigo 2º Comandante do Regimento
de Infantaria 14 e responsável pelo Blogue Senhora da Beira, vai mesmo ser o
candidato à Presidência da Assembleia Municipal. Diz que em breve vai anunciar
outros nomes que o acompanham na corrida autárquica." A confirmar-se esta ideia tenho 3 apontamentos: Para blogers na política o Galamba já nos chega [esta não é uma apreciação positiva], eu próprio lançarei a campanha "Nem mais um bloger a eleições"; o Fernando dificilmente prestará melhor serviço à cidade na Assembleia do que presta via Senhora da Beira; serei o Senhora da Beira do Senhora da Beira.
Eu tenho dois Junqueiros
Gastámos as palavras
"Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para fastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio."
domingo, 26 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
Nada te pode fazer cair
Viajavas de autocarro,
De Greyhound até Birmingham.
Agora de avião,
Nada te pode fazer cair.
Eu sei que nada pode.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Almeida Henriques
Podemos criticar Almeida Henriques por diversas razões e caros amigos razões não faltarão. Mas não podemos criticar um homem que foi à luta. "Por outro lado [...] eu não sou dos que acha que o insucesso seja algo que nos deve condicionar. Antes pelo contrário. Haja pessoas que ousem fazer!" O espírito liberal é isto mesmo.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Há vida à direita
O Blog do CDS voltou a carburar. Sinais de que a apresentação da candidatura está para breve?
terça-feira, 21 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Sai um projecto alternativo
O Alexandre vai a votos, na Junta de Freguesia Urbana. Nem sempre concordo com o Alexandre, mas a ousadia, o espirito democrático e a visão critica estão lá. Isso é bom, meus amigos, isso é muito bom. Venham mais candidaturas fortes que a cidade agradece.
sábado, 18 de maio de 2013
Simplesmente Regine
"Toda a vida
acreditou que a felicidade lhe estava vedada, nomeadamente a felicidade que se
manifesta através do casamento. Comprometido com Regine Olsen, uma adolescente
que não compreendia a sua melancolia, Kierkegaard decide romper o noivado. E
escreve uma impetuosa confissão para afastar Regine. Exagerando os devaneios da
sua boémia, assume a reputação odiosa de hedonista e cínico. Mais tarde há-de
elaborar minuciosas objecções ao casamento enquanto escolha moral. Mas nunca
deixou de amar Regine"
quinta-feira, 16 de maio de 2013
O estranho caso do Dr. Já Esteve(s)!
Com a aproximação das autárquicas, transversalmente a todo o
espectro partidário são apresentadas diversas teorias sobre a importância da
participação cívica. Nas tardes de Domingo são proferidos belos discursos que
fazem a prova de que a sociedade civil, uma abstracção que dilui todos em
alguns, vá-se lá saber porquê, está com a candidatura X em detrimento da
candidatura Y. Em todas as comunicações ou panfletos é-nos garantido que a “turba
pré-amotinada”, após 4 anos sem ser tida ou achada, foi encontrada e será ouvida.
Por azar, uma aliança entre a Sociologia Política, a Teoria da Democracia e a
dura realidade faz questão de nos provar o contrário. Vamos a factos? O estudo "Sociedade
Civil e Democracia: Portugal numa Perspectiva Comparada", do
Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa, deixa no ar
diversas questões, entre as quais: Em que condições o Estado encoraja a
formação de associações voluntárias? De que forma o grau de democratização do
regime se relaciona com a vida associativa? As respostas são relativamente
simples de entender. Se por um lado os “Estados
fortes (capazes de concretizar políticas e fixar objectivos de modo
relativamente autónomo) favorecem o desenvolvimento da sociedade civil”,
por outro os “Estados fracos tendem a
favorecer associações pequenas, fracas e limitadas geograficamente.” Deste
estudo podemos aferir que “uma vez que
parlamentos fortes representam a nação na sua globalidade, as associações
tenderão a adquirir um âmbito nacional e, como tal, a dotar-se de mecanismos
acrescidos de coordenação territorial, com os líderes associativos a forjar
ligações e alianças cuja malha recobre o espaço nacional (…) uma democracia
terá tanto mais qualidade quanto mais os grupos intermédios e com menos
recursos de uma sociedade tenham maior capacidade de auto-organização e de
fazer ouvir os seus interesses na arena pública e junto das instituições
políticas.” Logo “os diversos grupos
serão tão mais favorecidos em termos de políticas públicas e ouvidos pelos
decisores políticos quanto mais organizados estiverem.” Ora, tendo em conta
a fraca qualidade do nosso Estado, da nossa democracia e do nosso associativismo
estão a crescer por essa Europa movimentos de cidadãos e apelos à participação
cívica e individual contra as organizações que não dizem nada ao cidadão comum,
que está farto de ver os mesmos grupos de interesses transitar de um lugar para o
outro. Como sociedade, vivemos em loop o estranho caso do "Dr. Já Esteve(s)",
um médico pontual que à entrada no serviço passava pela enfermaria, largava um
sonoro "bom dia", e dirigia-se à consulta externa, à imagiologia, ao
bloco operatório, terminando o périplo na urgência onde repetia
dose!.. Passados alguns instantes saía por onde tinha entrado, de forma
sorrateira, deixando em todos a convicção de que estava a trabalhar, algures,
mas onde estava, de facto, era no consultório (privado) que
funcionava no centro da cidade... Quando alguém, no hospital, precisava
de falar, ligava ao secretariado, perguntava por ele e a resposta que
ouvia era a mesma de sempre: - "Não sei onde está, mas já esteve! Eu passo
a chamada..." Quem atendia o telefone, dava a volta aos diversos serviços possíveis
da sua passagem e a resposta sacramental era sempre a mesma: "Não sei
onde está, mas já esteve!"... Alguns dos nossos representantes são assim
mesmo, leram a cartilha do "Dr. Já Esteve(s)"...
Tudo isto cheira a bafio!
In: Jornal do Centro
quarta-feira, 15 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
100 Mil Visitas
Caros amigos, este fim-de-semana, a Tribuna ultrapassou as 100 mil visitas. Às duzentas mudo de campo e às trezentas começo a cobrar. Para já não me resta mais nada do que tirar o chapéu, fazer a devida vénia aos cavalheiros e beijar a mão (em luva branca) às senhoras. Sem a vossa simpatia a Tribuna nada seria. Bem hajam e espalhem a palavra da Tribuna.
sábado, 11 de maio de 2013
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Cultura de Rancho
Viseu só dá rancho! É rancho no prato e rancho no palco, isto é uma dieta desequilibrada. Eu, apesar do excesso de colesterol, não tenho rancho no coração. Antes de votar, era importante conhecer os nomeados para a vereação da cultura. Dêem-me nomes que não custa nada. Eu voto na feijoada, homessa!
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Tenho o feminismo em alta
Cara leitora, aqui fica a sugestão para o dia 10 de Maio, pelas 21h*, na Fnac.
*Nota: Comparecer com autorização assinada pelo respectivo cônjuge, após ter concluído, com distinção, as tarefas domésticas.
*Nota: Comparecer com autorização assinada pelo respectivo cônjuge, após ter concluído, com distinção, as tarefas domésticas.
A Tribuna de 89
Pós-2001, Viseu era água parada com tubarão. Finalmente, em 2013, o Ruísmo coube no frasco de formol. Pós-2014 aderimos à Nostalgia -nova forma de pornografia-. Para a frente é que era, mas ainda não saímos de 89.
Texto originalmente escrito em: A Tribuna de Viseu a 6 de Maio de 2017
Texto originalmente escrito em: A Tribuna de Viseu a 6 de Maio de 2017
terça-feira, 7 de maio de 2013
Logo eu que não acredito no Pai Natal
Diário de Viseu: Refere-se às críticas que lhe são feitas em blogs e na internet?
F. Ruas: Sim, há gente que não gosta de mim nem que eu fosse o Pai Natal.
F. Ruas: Sim, há gente que não gosta de mim nem que eu fosse o Pai Natal.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Com amigos destes...
Não restam dúvidas, Fernando Ruas - "O Limitado" - tem sido o principal aliado da candidatura de José Junqueiro. Lúcia Silva, educada como sempre, faz os agradecimentos.
Just Saying
Somem os 23 orçamentos para a COOLtura aprovados pelos executivos de Ruas. O que resta? Nem um freestyle!
domingo, 5 de maio de 2013
sexta-feira, 3 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Caro Almeida Henriques
Em "Época da Acasalamento" [1949], há uma passagem sobre homens que abusam de óleo capilar. Se não estou em erro, nestas coisas a memória prega partidas, estes homens não seriam a companhia adequada para ir ao teatro. Depois de ler os jornais de hoje, entre ir em má companhia para o teatro ou para umas autárquicas, sem hesitar, optaria pela primeira opção.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
A Jota e o Hobbes errado
Em 2001, N. Bobbio [socialista-liberal] e M. Viroli [politólogo] sentaram-se em pólos opostos da mesa e da sua conversa, entre gerações, surgiu o livro: "Diálogo em Torno da República", uma visão culta e abrangente sobre os desafios da República, merecedora de destaque em qualquer estante civilizada. No ano de 2004, Mario Soares e Sergio Sousa Pinto em "Diálogo de Gerações", fazem um remake à portuguesa, a obra lusa, infelizmente, em poucos momentos descola da frustrante mediania. Em 2013, a JSD Viseu promove um "Encontro de Gerações", caso lancem o resultado do debate em livro aposto que correm o sério risco de competir directamente, nas estantes, com Hobbes. Refiro-me ao amigo [tigre] de Calvin, nunca a Thomas, claro!
Subscrever:
Mensagens (Atom)